Os índios não vislumbravam o acúmulo de riquezas, ou tinham a ideia de propriedade da terra. Contudo, atualmente há a necessidade de lutar por demarcações para que se mantenha viva cultura, etnia; a própria espécie.
Mas...
Na época da chegada dos europeus, os índios Tupiniquins viviam mais ao sul do Brasil, o que seria hoje do litoral baiano até Santa Catarina, após confrontos com os tupinambás, foram expulsos da baía de Guanabara, que na época, como meio de garantir o território se aliaram aos portugueses (católicos). Os Tupiniquins, aos franceses (protestantes), muito embora, os nativos não imaginavam quão vil era realmente a verdadeira ameaça.
Quando estabelecidos, os tupiniquins agrupavam-se em aldeias com cerca de quatrocentas pessoas, protegidas, devidos aos confrontos com outras etnias, com "uma paliçada de taquara[1]" para evitar flechadas, e "cerca de paus pontiagudos, ficados no chão, chamados de caiçara" que segundo Thales Guaracy:
“Ali dentro, os índios dispunham de sete ou oito malocas (mortugabas) ao redor da ocara, amplo terreiro central que era ao mesmo tempo cenário da vida social e cemitério." (idem, p. 40).
Ainda, constatou-se grande organização social, pois havia implícito controle populacional, já que, ao atingir número de pessoas as quais consideravam acima do aceitável, desmembravam-se e construíam outra aldeia a quilômetros da atual, onde “passavam a serem tribos amigas e a dispor de estruturas separadas de comando e subsistência”. Vistos pelos europeus como uma população com cultura bem definida, “moldada ao clima, às condições do trópico e à estrutura de sua sociedade” (ibid, p. 41).
Na mesma esteireira do controle social, havia entre eles a seleção natural da espécie, pois, crianças nascidas com deformidades e(ou) incapazes, a inviabilizar a sobrevivência pelos próprios meios – tornando-se um problema para a tribo – eram eliminadas logo após o nascimento.
Mas...
Na época da chegada dos europeus, os índios Tupiniquins viviam mais ao sul do Brasil, o que seria hoje do litoral baiano até Santa Catarina, após confrontos com os tupinambás, foram expulsos da baía de Guanabara, que na época, como meio de garantir o território se aliaram aos portugueses (católicos). Os Tupiniquins, aos franceses (protestantes), muito embora, os nativos não imaginavam quão vil era realmente a verdadeira ameaça.
Quando estabelecidos, os tupiniquins agrupavam-se em aldeias com cerca de quatrocentas pessoas, protegidas, devidos aos confrontos com outras etnias, com "uma paliçada de taquara[1]" para evitar flechadas, e "cerca de paus pontiagudos, ficados no chão, chamados de caiçara" que segundo Thales Guaracy:
“Ali dentro, os índios dispunham de sete ou oito malocas (mortugabas) ao redor da ocara, amplo terreiro central que era ao mesmo tempo cenário da vida social e cemitério." (idem, p. 40).
Ainda, constatou-se grande organização social, pois havia implícito controle populacional, já que, ao atingir número de pessoas as quais consideravam acima do aceitável, desmembravam-se e construíam outra aldeia a quilômetros da atual, onde “passavam a serem tribos amigas e a dispor de estruturas separadas de comando e subsistência”. Vistos pelos europeus como uma população com cultura bem definida, “moldada ao clima, às condições do trópico e à estrutura de sua sociedade” (ibid, p. 41).
Na mesma esteireira do controle social, havia entre eles a seleção natural da espécie, pois, crianças nascidas com deformidades e(ou) incapazes, a inviabilizar a sobrevivência pelos próprios meios – tornando-se um problema para a tribo – eram eliminadas logo após o nascimento.
[1] Guaracy,Thales, 1964, A conquista do Brasil – 1500 – 1600, ed. São
Paulo: Planeta, 2015, pag. 39-40
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